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Código de referência
Título
Data(s)
- 1986-7-18 (Produção)
- 1986-6-27 - (Acumulação)
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Nome do produtor
História biográfica
Depois de se jubilar no Instituto Superior de Economia e Gestão, em 1996, a sua carreira foi ainda reconhecida, em 2002 pela Universidade de Coimbra, ao atribuir-lhe o título de Doutor Honoris Causa em Economia.
Paralelamente à vida académica, desempenhou variadíssimos cargos e funções. Na OECE entre 1959 e 1965 – onde representou Portugal no Comité de Política Económica – e, durante esse período, participou nas negociações que conduzirião à adesão de Portugal ao Fundo Monetário Internacional. Como representante de Portugal, seria nesta instituição Governador entre 1960 e 1975 e posteriormente entre 1980 e 1985. Em 1960 foi nomeado vice-governador do Banco de Portugal, cujas funções ocuparia até 1975 e novamente, como governador entre 1980 e 1985. Entre 1976 e 1980 ocupou o cargo de Administrador-Geral na CGD e presidente do Conselho de Administração, cargo que acumulou com o de presidente do Conselho Nacional de Rendimentos e Preços, entre 1976 e 1977, e com o de governador, por parte de Portugal, do Banco Mundial, entre 1978 e 1979.
Vogal da Comissão Revisora de Contas da Fundação Calouste Gulbenkian a partir de 1979, regressou, no ano seguinte, à governação do Banco de Portugal, onde permaneceu até 1985.
A sua participação política traduziu-se, fundamentalmente, no exercício dos cargos de Subsecretário de Estado do Tesouro (1955-1959), vice-primeiro-ministro para os Assuntos Económicos e Integração Europeia e ministro das Finanças e do Plano, ambos, entre 22 de novembro de 1978 e 8 de agosto de 1979, na vigência do IV Governo Constitucional.
Sócio e membro de várias agremiações de âmbito cultural e económico, de que se destacam a Academia das Ciências de Lisboa, a Sociedade de Geografia, a American Economic Association e a Econometric Society, foi agraciado com as mais altas condecorações tanto em Portugal como no estrangeiro.
Autor de numerosos estudos económico-financeiros, com destaque para Estrutura da Economia Portuguesa (em parceria, 1954), Dívida Pública e Rendimento Nacional, Desenvolvimento Económico e Planeamento, Keynes e a Nova Política Económica e De Roma a Maastricht (1993). Dirigiu, também, a coleção “Estudos de Economia Moderna” e foi consultor principal da coleção “História do Pensamento Económico Português”.
Nome do produtor
História administrativa
A Academia das Ciências de Lisboa foi fundada a 24 de dezembro de 1779, com beneplácito da rainha D. Maria I. Os grandes responsáveis e mentores pela concretização deste projeto foram, sobretudo, o 2.º Duque de Lafões, D. João Carlos de Bragança, primeiro Presidente, e o abade José Corrêa da Serra, primeiro Secretário-geral, que, conhecedores das sociedades congéneres europeias conceberam para Portugal uma instituição semelhante.
A primeira sessão realizou-se a 16 de janeiro de 1780. Entre várias propostas, o lema da instituição passou a ser a sentença de Fedro:
Nisi utile est quod facimus stulta est gloria.
Se não for útil o que fizermos a glória será vã.
Denominada Academia Real das Sciencias de Lisboa, assumiu a designação atual em 1910. É uma instituição de âmbito nacional que, desde sempre, mantém relações com congéneres de outros países.
A Academia ajudaria a promover a Ciência e o Ensino. Compunha-se das Classes de Ciências Naturais, Ciências Exatas e Belas-Letras, com Sócios Efetivos e Correspondentes, além de Correspondentes estrangeiros. Como na congénere francesa, eram encorajados a participar – recebendo um jeton de prata pela participação nas sessões, prática a que orçamentos restritos puseram fim. Após a instalação no antigo Convento de Jesus, da Ordem Terceira, alocado em 1834, uma Reforma dos Estatutos (1851) reorganizou a Academia nas Classes de Ciências e de Letras, que se mantêm.
A Academia das Ciências de Lisboa tem desempenhado papel ímpar no que concerne às Ciências Exatas, Naturais e Humanas, Tecnologias e Economia. As Memórias que tem vindo a editar espelham a História das Ciências e das Letras em Portugal, bem como a evolução do estado científico e cultural do país.
Pela atividade, tradição e espólio, tem desempenhado papel relevante na História das Ciências e do Ensino Superior, ministrado na Academia, ou sob sua administração, desde o século XVIII. Ensinaram-se Física, Química e Ciências Naturais. Realizaram-se Congressos, Colóquios e outros eventos com grande projeção internacional. Foram numerosas as Comunicações apresentadas e as edições de obras, muitas de grande vulto, científicas e outras, como a Portugaliae Monumenta Historica. Muitos foram os Sócios notáveis, como Alexandre Herculano.
A Academia tem sofrido graves inconvenientes pela eternização de ocupações de espaços seus em exclusivo benefício de interesses alheios. Atravessou períodos brilhantes a par de crises, a maior parte das quais a política nefasta de Teófilo Braga logo em fins de 1910: despeitadíssimo por não ter sido reeleito para a vice-presidência, tentou-a destruir em favor de outra por ele criada, eliminando a Tipografia – apesar dos seus relevantes serviços –, transferindo pessoal, cortando verbas, dificultando a administração, etc.
Porém, não entrou em letargia. Prosseguiu intensa atividade, com apresentação de Comunicações; Investigação; Intercâmbio internacional; difusão de conhecimentos através de edições e da Internet; ações do Instituto de Altos Estudos, com realce para estudos académicos para seniores; exposições temporárias, enquanto procuramos reunir condições para expor o rico património museológico; bem como prestação de serviços.
Com altos e baixos a refletirem as condições do País e apesar de graves carências de recursos, de restauro e manutenção do Património, a Academia mantém-se como um fórum de progresso e debate onde sempre coexistiram ideias e posições muito diversas.
Nome do produtor
História biográfica
Nome do produtor
História biográfica
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História biográfica
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Escrito do presidente da Academia das Ciências de Lisboa, Manuel Jacinto Nunes, para o envio e divulgação dos textos das comunicações lidas na radiotelevisão portuguesa por alguns dos delegados da missão nomeada pelo Ministério da Educação e Cultura para ir ao Brasil negociar um novo Acordo Ortográfico.
Relação de textos que se anexam:
- "Sobre a supressão do acento nas palavras esdrúxulas" por Américo da Costa Ramalho, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e membro da delegação portuguesa às negociações do Acordo Ortográfico com o Brasil, em 1986, 3 f.
- Dois textos intitulados "O novo Acordo Ortográfico" por João Malaco Casteleiro, (27/06/1986 data anotada), 2 f. e 3 f.
- "Unificação ortográfica, porquê?" por Fernando Cristovão, (27/06/1986 data anotada) 2 f.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de organização
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Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Descrições relacionadas
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Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
- Nunes, Jacinto, 1926-2014 (Produtor)
- Academia das Ciências de Lisboa (Produtor)
- Ramalho, Américo da Costa (Produtor)
- Casteleiro, João Malaca (Produtor)
- Cristovão, Fernando (Produtor)